A manhã desta sexta-feira (24) foi marcada por debates sobre a cultura negra na educação. O evento, Abolison – Ecos da Escravatura, é organizado pelo Centro Cultural Humaita e este ano trouxe a proposta de discussões sobre o tema “A Descolonização da Educação”.
Educadores, historiadores, comunicadores e políticos e políticas estarão em atividade hoje e amanhã (25), na sede da APP, em Curitiba. Os temas centrais recairão sobre o apoio à aplicação da Lei 10.639/03, que regulamenta o ensino da cultura afro nas escolas da rede pública.
O ciclo de atividades ABOLISOM foi criado em 2010, para lançar o debate sobre as questões afro e, desde então, as conquistas e desafios da cultura afrobrasileira é debatida anualmente. O secretário de imprensa da APP-Sindicato, professor Luiz Carlos Paixão, é um dos estudiosos e militantes da causa negra e, em recente artigo, exemplifica a luta dos movimentos negros ao exemplificar o processo de reconhecimento do feriado municipal da cultura negra em Curitiba.
O evento acontece em maio para reforçar o 13 de maio: data da Abolição da Escravatura e o dia 25 de maio: Dia da África. Os ecos abolicionistas são os gritos de luta no despertar diário para as questões trabalhistas, culturais e educacionais da cultura negra.O objetivo é dar visibilidade às práticas de “descolonização da educação” empreendidas no Paraná e no Brasil.
Ente os convidados estão Rosângela Accioly Lins Correia, vencedora da última edição do prêmio Cabeças Iluminadas – Orirerê; Márcia Cristina da Luz Santana de Santana, que abordará os percursos africanos no Brasil, em paralelo com a biografia de seus antepassados próximos e Rita de Cássia Santos Silva, especialista em Contação de Histórias Africanas na educação infantil.
Com informações de Centro Cultural Humaita