O processo de licitação que vai definir a nova empresa responsável por realizar atendimentos pelo Sistema de Assistência a Saúde (SAS), que atende servidores do estado, segue indefinido. Nesta quinta-feira (13), o governo julgou válida a proposta apresentada pelo Hospital Evangélico na quarta-feira (12), mas considerou a instituição de saúde desabilitada para seguir no processo, já que ela apresentou um dos documentos exigidos amparado por uma liminar, o que não está previsto no edital. A Secretaria da Administração e Previdência (Seap) informou, no entanto, que o hospital já entrou com recurso administrativo para ser reconhecido como empresa habilitada, o que é legalmente permitido.
O Hospital Evangélico foi a única empresa que compareceu ao pregão realizado na quarta-feira para dar início ao procedimento de escolha da nova empresa que irá substituir o Hospital da Polícia Militar (HPM) no atendimento ao SAS. Como a instituição interessada não apresentou a documentação necessária por completo, a licitação teve de ser suspensa por 24 horas até que a Procuradoria Geral do estado definisse se consideraria ou não a proposta.
Hospital da PM – Até que o imbróglio seja resolvido e a empresa vencedora seja cadastrada pelo governo, o que ainda não tem data para ocorrer, os servidores públicos estaduais continuarão a ser atendidos no HPM por meio de um contrato de emergência, já que o contrato oficial entre o hospital e o estado venceu no último dia 30 de abril, explicou Idemar Beki, secretário de saúde e previdência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).
A partir da data de recebimento do recurso do Hospital Evangélico, o pregoeiro oficial do governo terá o prazo máximo de cinco dias para deliberar sobre o caso.
Atendimento precário –Manifestações realizadas pelos servidores públicos estaduais por causa do atendimento precário realizado pelo Hospital da Polícia Militar aos usuários do Sistema de Atendimento à Saúde levaram o governo a prometer que o serviço não seria mais realizado pela instituição.
Na ocasião, o diretor de Seguridade Funcional do SAS, Wagno Rigues, chegou a afirmar que, depois do vencimento do SAS com o HPM, os atendimentos dos 144 mil beneficiados de Curitiba, região e litoral seriam distribuídos entre o Hospital Evangélico e o antigo Instituto de Previdência do Estado do Paraná (IPE), onde hoje fica a Paraná Previdência. A mudança não ocorreu porque, segundo Beki, um contrato emergencial para prosseguir com os atendimentos no HPM foi assinado.
Fonte: Gazeta do Povo
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