Funcionários da Educação: criação de curso tecnólogo em andamento

Funcionários da Educação: criação de curso tecnólogo em andamento


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A formação educacional dos profissionais que atuam no suporte das atividades escolares foi tema de debate da APP-Sindicato com representantes da Confederação Nacional da Educação (CNTE) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR), na última quarta-feira (19).  A APP defende que a educação escolar do(a) aluno(a) começa logo no portão da escola e, por isso, investir na formação e no plano de carreira dos(as) agentes é um fator primordial na construção da Educação pública com excelência.

 Para levar adiante esse tema, o secretário de funcionários da APP e membro do secretariado executivo da CNTE, Valdivino de Moraes, esteve na reitoria do IFPR para uma reunião com o reitor da entidade, professor Irineu Mário Colombo, e com os também professores Pedro Roberto Piloni, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e João Monlevade, consultor do Senado. O eixo central da reunião foi a criação do curso superior tecnólogo em processos escolares que formará agentes educacionais com foco nas necessidades do ensino público. 

“Estamos na tentativa elaborar um curso consistente, planejado para atender à demanda nacional. A intenção é ter uma oferta que acompanhe a política do plano de carreira dos funcionários e funcionárias das nossas escolas”, afirma o secretário Valdivino. A proposta do secretário acompanha os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e as discussões sobre a implantação Plano Nacional de Educação (PNE), parâmetros de orientação da educação nacional que pautam discussões sobre a formação especializada dos técnicos escolares.

A iniciativa da APP, em conjunto com a CNTE,  para criação do curso de formação específica, conta com o apoio do IFPR para formulação estrutural das aulas que serão ofertadas. Da reunião, resultou a proposta da formação de uma comitiva, composta de representantes das três entidades, que formulará o projeto pedagógico curso tecnólogo, no modelo de Ensino à distância (EAD), com 2400 horas, duração de três anos e estrutura para oferta de quatro mil vagas iniciais. A comitiva se reunirá no próximo dia 4 de julho para iniciar o projeto que será apresentado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), já com uma proposta de abertura.

Formação – No Paraná, dos(as) 20 mil agentes estatutários, 15 mil concluíram o programa nacional de formação técnica. O Profuncionário oferece as condições básicas para o exercício do trabalho nas escolas. Os(as) agentes educacionais estaduais precisam cumprir o curso (com duração de 1260 horas) para a progressão na carreira. As propostas de formação superior, não invalidada o Profuncionário, fornece também uma alternativa de um curso de nível superior e avanço de nível para a categoria. “Precisamos incluir as universidades públicas dentro deste processo de oferta de um curso de Ensino Superior e além, um de pós-graduação para todos os nossos técnicos”, reforça Valdivino.

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