Atento a manobra do Executivo, o FES já entregou um ofício ao presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, e aos demais deputados estaduais no qual se posiciona contra a aprovação da medida. No documento, os sindicatos que representam os servidores e servidoras estaduais relembra que no final do ano passado o governo usou a mesma estratégia, de votar à toque de caixa, a proposta que modificava o plano de custeio do regime de previdência dos servidores.
“Naquela oportunidade, o FES manifestou contrariedade a proposta do governo, pois entendia que a alteração não tratava o cerne do problema e apresentou a época a contraproposta. Apesar disso, os nossos argumentos não prosperaram e a mudança da legislação foi efetivada, sendo aprovada a Lei 17.435 de 21 de dezembro de 2012. Passados seis meses da vigência da nova ordem legal, os parlamentares são convocados a votar em regime de urgência, novo paliativo ao problema do sistema previdenciário do funcionalismo público estadual”, traz a nota.
Entre as críticas feitas pelos sindicatos, e parlamentares de oposição na Assembleia, sobre o projeto é que o mesmo crie um precedente para que o Estado estenda o parcelamento e repita a mesma tática caso volte a atrasar sua parte. “Em nossa compreensão a atual proposição do Poder Executivo não trata e não aponta solução para o problema estrutural da ParanaPrevidência. É apenas mais um paliativo”, reforça o documento distribuído pelo FES nesta quarta-feira (10), na Alep.
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