APP-Sindicato participa da Marcha das Vadias em Curitiba

APP-Sindicato participa da Marcha das Vadias em Curitiba


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“As mulheres poderiam evitar o estupro se não se vestissem como vadias”. Esta foi a fala de um policial sobre uma onda de estupros ocorridos em uma universidade no Canadá, em 2011. É a expressão dos conceitos machistas que tratam a mulher como culpada pela violência da qual é vítima. É a tendenciosa versão que tenta naturalizar as relações que dão ao homem poder sobre as mulheres e por isso, se acham no direito de usar a violência sem que sejam criminalizados.

Indignadas com esta situação, as mulheres se organizaram na chamada Marcha das Vadias, que ganhou força em vários países. No Brasil, este ano foi realizada a terceira edição da marcha, ocupando as ruas de várias cidades. A capital paranaense recebeu neste sábado, dia 13, mais de duas mil manifestantes que ousaram denunciar e exigir providências da sociedade para que as mulheres sejam livres da violência.

“Pelo direito das mulheres à vida, pelo fim da violência sexista! Estes são os gritos das mulheres, nos quais a APP-Sindicato se soma”, afirma a professora Elizamara Goulart Araujo, secretária de Gênero, Relações Étnico-raciais e Direitos LGBT da APP. Também esteve presente a professora Janeslei Aparecida Albuquerque, secretária de Formação da entidade.

Texto produzido pela Secretaria de Gênero

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