Segundo Gianotti está mais do que na hora do movimento sindical brasileiro potencializar os seus meios de comunicação e fazer o contraponto com a grande mídia. “A Veja, a Globo, enfim os grandes veículos de comunicação da direita estão ai diariamente, semanalmente, informando e formando com as suas visões a sociedade brasileira, portanto nós precisamos nos mexer, nos organizar e fazer o contraponto a esta realidade a altura, por isso temos que investir em comunicação, este é o único jeito de disputarmos a hegemonia e dizer que somos sim contra a homofobia, contra o racismo, a favor da PEC das domésticas, enfim, que temos lado e queremos um Brasil mais justo”, afirma.
De acordo com Ademir Cerri este momento é ímpar, pois o debate e a troca de experiências não fortalece só a disputa de hegemonia, como a luta pela democratização da comunicação e a rede de comunicação sindical brasileira. “Saímos daqui com o ânimo renovado para batalhar ainda mais pelo nosso maior objetivo que é uma mídia democrática, que respeite o povo brasileiro e colabore com a construção de um país mais justo e igualitário. O companheiro Vitor Gianotti nos deixou claro que precisamos fortalecer a nossa rede de comunicação cada vez mais e fazer a disputa, o contraponto. Isso é central e urgente”, disse.
Para o secretário de comunicação da CNTE, Alvísio Jacó Ely, a intenção da CNTE é reunir os seus sindicatos filiados de todo o país para debater a organização da rede sindical da educação pública nacional e realmente alinhar os trabalhos para que a disputa da hegemonia na sociedade aconteça de fato. “Todos os anos nós realizamos este seminário com o intuito de fortalecermos a nossa rede de comunicação, alinhar o nosso discurso, conhecer as práticas dos nossos sindicatos filiados e consolidar instrumentos para realizarmos de fato a disputa da hegemonia na sociedade, que é alimentada a todo o momento pelas informações e pela formação da grande mídia”, conclui.
Fonte: CNTE