APP finaliza II Etapa do Programa de Formação APP-Sindicato

APP finaliza II Etapa do Programa de Formação


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A II etapa do Programa de Formação em 2013, organizado pela secretaria de Formação da APP, intitulado “Estado, educação e movimentos sociais na América Latina”,, encerrou o última dia com uma composta pela dirigente nacional da Marcha Mundial das Mulheres Analú Faria para debater o feminismo, a violência contra as mulheres e a relação destes conceitos com o capitalismo e o patriarcado na América Latina.

A professora Janeslei Albuquerque, secretária de Formação da APP comenta a escolha da temática para o encerramento do Programa. “É uma análise que é fundamental fazermos. Analisar o patriarcalismo e sua estreita relação com o capitalismo é parte da estratégia sobre como pensar uma educação que não reproduza situações de poder do masculino sobre o feminino”. O debate fechou a etapa de formação por sua importância nas práticas pedagógicas e na construção de uma sociedade mais igualitária.

Participaram desta etapa, cerca de 250 educadores, divididos entre segmentos temáticos (funcionários de escola, juventude sindical e gênero, relações étnico-raciais e direitos LGBT).A professora Isabel Catarina Zöllner, secretária de Política Sindical da entidade, comenta que a segmentação em torno dos eixos serve para fortalecer as discussões. “A formação dos jovens professores teve um momento de dedicação à análise das lutas latinas sob a perspectiva do capitalismo e do neoliberalismo vigentes neste momento. É um preparatório, com embasamento histórico, para as nossas lutas do próximo semestre. Teremos, em breve, a nossa grande marcha do 30 de agosto”, sintetiza a professora ao mencionar a luta história da APP.

A primeira fase o programa, realizada em maio, focou a concepção de Estado e a Conferência Nacional de Educação (Conae) e o Plano Nacional de Educação (PNE), construindo assim, o panorama da educação nacional. De acordo com a professora Janeslei, os três dias de curso desta segunda etapa trouxeram à tona a relação entre o Estado brasileiro e a América Latina. “Conhecer as lutas que estão sendo feitas em todo o continente é uma experiência muito enriquecedora, abre a janela de discussões, de reflexões e estudos para que nossa categoria possa ampliar os temáticas nas escolas. Esse é o nosso grande objetivo”, avaliou.
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