Uma comissão da APP-Sindicato integra os trabalhos: pela diretoria estadual estão Walkiria Olegário Mazeto (Educacional), Janeslei Aparecida Albuquerque (Formação), Mariah Seni Vasconcelos Silva (Sindicalizados), Silvana Prestes de Araújo (Geral), Luiz Carlos Paixão da Rocha (Comunicação), Elizamara Goulart Araújo (Gênero, Relações Étnico-Raciais e Direitos LGBT). Como representantes regionais estão Maria Rosely de Col (Ponta Grossa), Vilma Terezinha de Souza Pinto (Campo Mourão), Luciana Machado (Curitiba Sul), Laerci Jansen Rodrigues da Silva (Curitiba Norte), Dirceu Ferreira (Metro Sul), Antonio Marcos Rodrigues Gonçalves (Londrina), José Manoel de Souza (Paranavaí), Fabiano Pereira Severino (Foz do Iguaçu), Tatiana Nanci da Maia (Irati) e Luciano Fonseca (Jacarezinho).
Segundo a secretária de relações internacionais da CNTE, Fátima Silva, o evento pretende consolidar o movimento, que já tem importância muito grande pois nele os sindicatos da América Latina são protagonistas de uma proposta pedagógica conjunta. “É a primeira vez que temos no continente uma unidade de ações no campo pedagógico a serem negociadas com os governos de cada país e os governos locais”, afirmou.
O evento reunirá aproximadamente 700 participantes dos 18 países da América Latina e também convidados da Espanha, Suécia, Noruega, Estados Unidos, França e outros países. Os participantes irão fazer uma análise de todo o processo educativo na região.
O primeiro encontro “Por um movimento pedagógico latino-americano” foi realizado em Bogotá, na Colômbia, em 2011. Naquele momento, as organizações sindicais de educação se comprometeram a realizar um processo de trabalho em reuniões nacionais para continuar a elaboração de conteúdos, definições e práticas de uma proposta pedagógica. Nestes dois anos, várias reuniões foram realizadas pelo continente, culminando neste Segundo Encontro, em Recife.
Homenagem a Paulo Freire – Dentro da programação do evento, acontecerá também o VIII Colóquio Internacional Paulo Freire, hoje, na Universidade Federal de Pernambuco, às 15h, no Lago do Cavouco. O educador pernambucano, autor da pedagogia do oprimido, defendia, entre outros pontos, que o objetivo da escola era ensinar o aluno a “ler o mundo” para transformá-lo.
A homenagem contará com a inauguração de uma escultura de Paulo Freire feita pelo artista Abelardo da Hora, que terá também um ato político e shows de frevo, maracatu e do grupo Quinteto Violado.
“Nós escolhemos Paulo Freire como patrono e referência para o movimento porque ele é reconhecido no mundo todo. 19 de setembro é o marco do movimento pedagógico por ser o dia do aniversário de nascimento dele e nós queremos deixar nessa cidade, para as futuras gerações, na universidade pública em que ele estudou e começou a trabalhar, um marco no sentido de dizer que os educadores da América Latina estiveram aqui fazendo o reconhecimento para esse grande educador que tanto contribuiu para a educação no mundo”, afirma Fátima Silva.
