Aberta segunda etapa do seminário “O Currículo e suas Práticas”

Aberta segunda etapa do seminário “O Currículo e suas Práticas”


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A APP-Sindicato abriu hoje pela manhã em sua sede a segunda etapa estadual do seminário “O currículo e suas práticas”. Nesta fase, será feita a sistematização final a partir do resultado das discussões ocorridas nos Núcleos Sindicais nos últimos dois meses, a partir da abertura em setembro.

Os trabalhos foram abertos com uma palestra da professora Mônica Ribeiro da Silva, do Departamento de Educação da UFPR e coordenadora do Programa Ensino Médio Inovador do MEC., seguida de debate. À tarde, a apresentação da sistematização dos trabalhos que vieram dos núcleos debates com as bases.

Segundo a secretária Educacional da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, será feita uma apresentação da síntese dos debates sobre a situação das escolas, que será seguida de uma dinâmica de trabalhos de grupos, que segue até amanhã. Por fim, serão traçadas as linhas de ação e os planejamentos do sindicato para o enfrentamento do currículo.

Em sua saudação ao grupo de representantes dos diversos Núcleos Sindicais, a presidenta da APP, professora Marlei Fernandes de Carvalho, disse que a luta do sindicato contra as propostas pedagógicas antagônicas é árdua. Segundo ela cabe ao sindicato fazer ampliar a visão do projeto geral de escola para a classe e dar conta de questões emergenciais que a categoria precisa resolver de imediato.

A professora Monica, que fez a palestra “Sujeitos da Educação e o trabalho como princípio pedagógico”, falou da fundamental importância da discussão de currículo, que é o debate do projeto de formação da escola. Segundo ela, este é o debate central hoje, não apenas em torno de matriz curricular, mas com relação ao projeto de educação para o país e sobre quem vai determinar este projeto.

Ela cita a comissão da Câmara dos Deputados para Reformulação do Ensino Médio, criada estranhamente após o Conselho Nacional de Educação ter estabelecido novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio. De acordo com a professora, esta comissão se tornou uma arena de disputa, na qual vêm ganhando espaço entidades privadas que querem impor seu projeto de escola, que contrasta e se opõe ao projeto da classe trabalhadora.

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