A APP-Sindicato esteve à frente dos debates hoje (25) da audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alep) para debater as condições de trabalho dos professores da Educação Especial.
Convocada por proposição do deputado Professor Lemos (PT), a audiência pública contou com a presença dos deputados Adelino Ribeiro (PSL) e Pastor Edson Praczyk (PRB), da Comissão de Educação, da presidenta da APP, professora Marlei Fernandes de Carvalho, e diretores da entidade, além de dezenas de profissionais da educação especial do Estado.
O encontro serviu para se iniciar um grupo de trabalho composto por representantes da Comissão de Educação da Assembleia, da APP e da Federação que representa das Apaes para debater com o governo os principais problemas dos educadores deste segmento. O governo não enviou representantes ao encontro.
Na audiência, a presidenta professora Marlei reiterou itens fundamentais da pauta dos trabalhadores da Educação Especial, como a implantação da hora-atividade e a adoção, nas escolas conveniadas, da hora-aula de 50 minutos, em substituição à hora-relógio. Ela trouxe um relato do histórico das negociações, que incluíram consulta ao Ministério Público, e pediu que os deputados retransmitissem o conjunto de ofícios já remetidos nos últimos dois anos ao governo cobrando soluções aos profissionais da educação especial.
A professora Marlei reiterou a cobrança feita ao governo do Estado sobre a publicização dos termos dos convênios com escolas privadas que recebem a maior parte dos estudantes deste segmento.
O deputado Professor Lemos lembrou a dificuldade de professores da educação em realizar cursos de aperfeiçoamento, seja pela pouca oferta ou ainda pelas escassas liberações para mestrado e doutorado. Ao longo dos debates, outras demandas surgiram, como a carga horária do professor mediador e o número de alunos por professor em casos de deficiências graves.