“Uma adolescente de 17 anos foi morta por um ex-namorado no supermercado onde ela trabalhava em Cambé, na região norte do Paraná, na tarde de sexta-feira, dia 22. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que Letícia Monique Santos foi morta.”
Esta é a chamada de uma das matérias sobre o assassinato da jovem Letícia. Mais uma vítima do machismo e da violência que mata mulheres todos os dias, em todos os cantos deste País e do nosso Estado.
O mais impressionante é que o fato ocorreu em um espaço público, na presença de várias pessoas. Quem esse “cara” pensa que é? Que sociedade é essa que convive com essa brutalidade, de controle sobre nossos corpos e nossas vidas? Que cultura é essa?
São muitas as perguntas, para as quais a resposta é a mesma: o machismo mata!
E não é invisível, é responsável pelo mais recorrente dos crimes no Brasil: o assassinato das mulheres.
Letícia, assim como todas as demais, tinha uma vida pra viver e não tem mais!
Hoje, 25 de Novembro – Dia Internacional de Combate a Violência contra a Mulher – não é data de comemoração, muito pelo contrário, dever ser usada para reforçar nossa luta, nossa organização pela construção de uma nova cultura, de uma sociedade em que sejamos livres do machismo e da violência.
Marilda Ribeiro da Silva
Assessoria da Secretaria de Gênero, Relações Étnico-raciais e Direitos LGBT
Militante Feminista