Mulheres no enfrentamento da violência

Mulheres no enfrentamento da violência


null
A tarde de debates deste primeiro dia de reunião do coletivo feminista da APP-Sindicato, começou com um retrospecto histórico da Marcha Mundial das Mulheres. As militantes relembraram a origem de uma das manifestações mundiais mais expressivas no combate à desigualdade sexista. Inspiradas nas manifestantes canadenses que em 8 de março de 2000 andram 200km pedindo, simbolicamente, pão e rosas para o combate contra a pobreza e a agressão, as feministas da APP, analisaram as atividades do movimento feminista em 2013 e agora, partem para organização das ações de 2014.

“No Paraná, nos baseamos na organização das mulheres urbanos e rurais e fortalecemos a nossa luta nas alianças com outros movimentos sociais. Somos ativas na busca pela transformação da nossa sociedade contra o patriarcalismo, a homofobia e o racismo. Queremos mudanças na política econômica e a reforma urbana dos espaços”, reforça a militante da APP Rosani do Rosário Moreira ao explicar a amplitude do trabalho e das reivindicações do Coletivo. “Nós não lutamos só pelas mulheres, mas por uma sociedade mais justa para todos e todas”, afirma Rosani. 

 A professora e dirigente da APP, Janeslei Albuquerque, deu sequência no debate sobre o cenário político e social no qual estão inseridas as manifestações pelo direito das trabalhadoras.”A  violência no Brasil não é um dado ela é estruturante. A sociedade brasileira acredita ainda na violência como resolução de conflitos. Somos um país com uma democracia recente, onde atos de maus tratos contra mulheres ainda é usado para resolver disputas”, lamenta a professora.

O coletivo feminista da APP segue em reunião até este sábado (25), para traçarem as ações, pautas de revindicação e atos de 2014.
MENU