Vitória dos servidores da saúde de todas as partes do Estado que trocaram seu tempo de lazer pela defesa da saúde pública. Diante da relevância do assunto debatido pelo CES – o Projeto que privatiza a saúde – a brava gente não se acomodou. Lotou a sala do Conselho instalada na Sesa e se fez ouvir. A contragosto das chefias presentes, os servidores promoveram o debate e ajudaram a esclarecer os conselheiros sobre o que está por trás da Funeas – uma fundação de direito privado.
Vistas – O pedido de vistas foi feito pela conselheira do Fesmuc, dos servidores municipais. Diante de diversas falhas e contradição do Projeto 726, algumas apresentadas pelo próprio representante do Ministério Público presente na sessão, o que não faltam são dúvidas sobre o que pretende o governo com a Funeas. Já apelidada de Funesta, termo que, segundo o dicionário Houaiss, significa “estado ou sentimento de dor, consternação; tristeza, pesar, luto”.
Não foi dessa vez – Após a reunião do CES, ficou evidente o desânimo entre as chefias e representantes da Sesa. Mesmo diante da pressão dos servidores e do pedido de vistas, o superintendente de vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paulo Alves Paz, insistiu sem sucesso em prosseguir com o teatro do governo.
Futuras batalhas – Sem dúvida a vitória do dia 13 de fevereiro, assim como a do dia 16 de dezembro, é motivo pra se comemorar. Mas vale lembrar que foi só mais uma batalha. Precisamos seguir atentos! O governo sabe que não terá vida fácil. Por isso, precisamos ampliar o debate, chamar mais colegas pra luta e nos fortalecer!
Do Sindisaúde