Na próxima terça-feira, dia 18, os professores e funcionários de escola da rede pública estadual de ensino realizarão, por todo o Estado, atos em defesa da criação de um novo modelo de atendimento à saúde dos servidores públicos estaduais. O atual sistema – SAS – é ineficiente e caro. Só em 2013, o governo gastou aproximadamente R$ 147 milhões com o sistema que deveria atender os 433 mil usuários (entre servidores e dependentes). Mas o valor investido não se traduziu em atendimento de qualidade. Longe disso.
Os núcleos sindicais da APP organizaram vários atos em defesa da saúde e contra o corte do auxílio-transporte em todo o Estado. Em Curitiba, os quatro núcleos da entidade que atendem a capital e a Região Metropolitana farão um ato silencioso e panfletagem em frente ao ambulatório da Cruz Vermelha (Avenida Vicente Machado, nº1239, bairro Batel). O objetivo é chamar a atenção da população para a questão da precariedade do atendimento prestado aos professores e funcionários de escola.
Durante o dia, as escolas irão promover aulas mais curtas (em vez de 50 minutos, serão de 30 minutos). Os estudantes serão liberados mais cedo nos três turnos, para que a categoria debata nos locais de trabalho as alternativas defendidas pelos sindicatos que representam os servidores (foram propostas à Assembleia Legislativa do Paraná). Nos períodos da tarde e da noite, os educadores também irão panfletar nas ruas próximas às escolas. Entre os objetivos dos debates está a formulação maneiras de pressionar governo e parlamentares a votar os projetos que implementam ações em prol da saúde do funcionalismo. Atividades integram mobilização chamada pela APP-Sindicato.
Corte do auxílio-transporte – Nos debates e panfletagens, os educadores também denunciam a medida adotada pelo governo do Paraná que decidiu cortar o valor referente ao auxílio-transporte dos educadores afastados por motivos de saúde. Com base em um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), os educadores que necessitaram utilizar licença médica tiveram parte de seus salários cortados. Em alguns casos, os descontos chegaram a R$ 680 reais. A APP, no entanto, reitera que a maior parte das licenças de saúde retirada pela categoria tem como causa a exaustão causada pelo próprio trabalho. O quadro de adoecimento na educação é crescente e alarmante. A entidade entrou na Justiça para reverter medida.
Veja abaixo a lista de atos já divulgados por alguns núcleos sindicais (caso a sua região não esteja na lista abaixo, entre em contato com o Núcleo da APP ao qual você pertence):
MUNICÍPIOS/REGIÕES ATENDIDAS – SAS |
LOCAL |
ENDEREÇO |
HORÁRIO |
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CAMPO MOURÃO |
Central Hospitalar Center Clínica |
Av. Manoel Mendes de Carmargo, 851 – Centro |
10h |
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CORNÉLIO PROCÓPIO |
Em frente ao SAS – Clínica Vida e Saúde |
Av. São Paulo, 611 |
09h |
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CURITIBA |
Ambulatório-Unidade de Especialidades Médicas (UEM) do Hospital da Cruz Vermelha |
Av. Vicente Machado, 1239 |
10h30 |
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FOZ DO IGUAÇU |
Praça do Mitre |
Centro |
10h30 |
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GUARAPUAVA |
Praça 9 de Dezembro |
Rua XV de novembro, em frente a Rádio Cultura e a Igreja Matriz Nossa Senhora de Belém. |
10h |
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LONDRINA |
Em frente ao SAS |
Rua Senador Souza Naves, 219 |
07h |
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MARINGÁ |
Núcleo de Educação |
Av. Carneiro Leão, 93 – Centro |
10h30 |
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PATO BRANCO |
Debate nas escolas após as aulas de 30 minutos |
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PONTA GROSSA |
Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa |
Av. Dr. Francisco Búrzio, 774 – Centro |
Das 07h às 13h |
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TOLEDO |
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