Depois de mais uma reunião com o governo acabar em nada de concreto, a brava gente da saúde decidiu permanecer em greve pelo menos até o dia 2 de abril, data marcada pela gestão para entrega do Plano de Carreira e pra dar a resposta sobre o reajuste da GAS. A decisão foi tomada em assembleia com a presença de centenas de servidores de todo o Estado em frente ao Palácio Iguaçu.
Depois de nove dias de greve e de fazer um imenso barulho com mais de mil servidores nas ruas da capital, a categoria esperava que o governo tivesse entendido o recado. Mas não! A administração insiste em protelar, em pedir prazo e se fazer de pobres coitados quando sabemos que em outras instâncias o caixa do Estado é bem generoso.
Sempre aberta à negociação, a categoria topou participar da reunião proposta pela secretária de Administração, Dinorah Portugal Nogara, sobre o PCCV na quarta-feira, dia 2 de abril. Pois bem, serão mais sete dias de greve! Mais sete dias de desgaste para o governador e de luta para a brava gente.
Por isso, os servidores que já estavam em greve precisam redobrar a dedicação à greve, o debate com os colegas, com a população. Nosso movimento começou forte, ganhou corpo e conta com uma crescente adesão. Cabe a nós fazer a greve incomodar ainda mais a gestão. Cabe a nós trazer mais gente para greve, para o enfrentamento!
O governo não merece voto de confiança nenhum. Ou entrega o Plano de Carreira em nossas mãos e apresenta propostas concretas para as nossas outras 13 reivindicações ou nada feito. A greve dos trabalhadores continua!
Fonte: SindSaúde