“Para a assembleia será apresentado já com as correções; a assembleia tem novas discussões, com uma gama menor de dúvidas. Esperamos que seja uma aprovação não porque o conselho aprovou, mas, sim, porque a categoria aprovou”, disse Divina Santa de Souza, presidente do Conselho Fiscal da APP. A aprovação dos relatórios hoje foi tranquila, segundo o secretário de Finanças da entidade, professor Miguel Baez. Para ele, tanto a prestação de contas com o plano orçamentário estavam bem consolidados.
O balanço financeiro fechou com um superávit de R$ 6,29 milhões no ano de 2013. “Houve incremento da receita e soubemos administrar de uma maneira que equilibramos as contas e passamos pelo período mais difícil, que foi a construção da sede”, disse Baez, lembrando que o ano de 2012 foi muito difícil para as contas da entidade. Para o diretor, o resultado se deve também à atualização patrimonial da entidade, com a contabilização do valor da nova sede estadual e de sedes de Núcleos Sindicais que foram concluídas. Segundo o professor, o sindicato conseguiu reunir um patrimônio de mais de R$ 55 milhões sem renunciar à sua tarefa primordial, que é fazer política.
Plano – O Conselho também aprovou o plano orçamentário para 2014. Com despesas previstas de R$ 30 milhões, o plano recebeu alterações para permitir recursos para núcleos que estão na construção ou reforma de sedes – Guarapuava, Toledo e colônia Noroeste, em Paranavaí. O aporte de recursos para estas obras virá do aumento na receita previsto com uma campanha de sindicalização. Segundo Baez, o plano está bem ajustado à realidade das receitas da entidade. “Estamos planejando em cima da história”, disse.
Prestações regulares – Baez defendeu que haja prestações de contas mais frequentes (hoje semestrais), mas para isso os Núcleos Sindicais têm de estar em ordem com suas prestações de contas. Hoje, pelo estatuto da entidade, os Núcleos em atraso na prestação de contas são sancionados com a retenção do repasse financeiro pela sede estadual. Baez propõe que haja, além disto, a sanção política, impedindo o núcleo de participar das instâncias de decisão política da entidade. O debate sobre o tema, porém, só deve ser feito no ano que vem.
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