Está no site da Secretaria de Estado da Educação que os pais e mães devem procurar as escolas para saber sobre o calendário de reposição. Todos sabemos – e isso já foi amplamente divulgado pela APP-Sindicato – de que o calendário de reposição será estabelecido ao final do movimento de greve. Portanto, as escolas nada têm a dizer além da garantia dos 200 dias letivos e das 800 horas que todos(as) os(as) estudantes têm direito e que o sindicato, EM NENHUM MOMENTO, cogitou em não cumprir.

O que o governo faz é colocar a comunidade contra a greve. No entanto, os pais e mães estão suficientemente esclarecidos e solidários ao movimento. Quem sabe pais e mães possam ligar para as escolas e Núcleos de Educação e, em vez de perguntar sobre a reposição, podem perguntar sobre os R$ 100 milhões que este governo deve aos(as) educadores(as), bem como sobre a ampliação de mais uma hora-atividade (fundamental na organização do trabalho pedagógico). Eles também podem questionar do motivo de se considerar o vale-transporte como salário, questionar sobre a negativa da aplicação do índice nacional de reajuste salarial… Enfim, são muitas perguntas!