Dirigentes estaduais da APP-Sindicato estiveram, na manhã desta quarta-feira (21), na sede da Secretaria de Educação do Estado (Seed) para reafirmar a necessidade de atenção à um dos encaminhamentos da greve: o porte de escola. A secretaria Educacional da APP, professora Walkíria Mazeto, a secretária de Gênero, Relações Étnico-Raciais e Direitos LGBT, professora Elizamara Goulart e a assessora presidencial Ana Tereza Alves estiveram junto ao Grupo de Recursos Humanos da Secretaria para levarem todas as planilhas das escolas que reportaram ao Sindicato que houve redução do porte para debater os motivos da redução.
Na ocasião, a chefe do GRHS, Graziele Andreola, reafirmou que o governo considera os critérios de cálculo de 2013, não demanda do ano anterior. Então, se houve redução de alunos por turno, pode ser que haja redução na demanda.
A Seed reafirmou que, para o cálculo de auxiliar de direção e agente II, é levado em consideração o total das matrículas regulares – matriculas de projeto são contempladas neste cálculo. Somente os cargos de pedagogo(a) e agente I consideram essa modalidade de matricula.
APP cobrou ainda que muitas escolas estão sem agente de leitura. A equipe do governo explicou mantém os projetos de 2013, ou seja, as escolas que esse ano tem agente, são as mesmas tenha tinham esse cargo ano passado. A direção do Sindicato salientou que alguns problemas aconteceram nesta demanda em algumas escolas, ao passo que o GRHS afirmou que fará esta revisão e dentro de, no máximo, 15 dias concluirá o trabalho para regularizar esta situação.
“Cobramos também, em relação aos cargos de direção auxiliar. E recebemos a explicação que a Secretaria abriu a possibilidade de revisar a demanda de diretor auxliar em escolas com menos 500 alunos, mas que no turno de menor número de matrículas tenha acima 60 estudantes. Nestes casos haverá uma nova demanda de 20 horas para o cargo”, reforçou a secretária Educacional da APP, professora Walkíria Mazeto.
A APP evidencia que todos os casos os casos específicos ficaram na Secretaria de Educação e que o GRHS fará a análise de todas elas, caso a caso, e farão a resposta oficial de todos os casos para revisão ou explicação da demanda. “Somos unânimes na avaliação de que esse porte é insuficiente para a demanda das escolas e o debate sobre uma nova forma sobre a distribuição dos(as) trabalhadores(as) da educação dentro da escola e dentro dos próximos 30 dias haverá reunião para uma nova reunião sobre o porte das escolas.