Criado em 2004, a partir de uma parceria entre APP-Sindicato (Professor Edilson de Paula e Professor Lemos), o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado e o então presidente da omissão de Educação na Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Veneri. O Fórum Permanente de Controle e Fiscalização dos Recursos da Educação (Fundeb) completa sua 15ª sessão nesta semana, em Curitiba.
Nos últimos dias 29 e 30 representantes das entidades envolvidas, educadores(as) e representantes da comunidade escolar estiveram na sociedade Morgenau, para aprofundarem as discussões sobre a fiscalização das verbas públicas destinadas e aplicadas na educação.
O Fórum tem característica itinerante, já passou por 14 cidades no interior do Estado e agora chega à capital na mesma semana da notícia da aprovação do conjunto de metas para a Educação para os próximos 10 anos (o Plano Nacional da Educação aprovado na Câmara Federal nesta última quarta-feira).
“O Fórum surgiu necessidade de se ter um apoio aos conselhos, principalmente dos municípios e também do Estado, para que a gente aprendesse a fiscalizar e também a aprender a fazer a fiscalização”, explica o professor Edilson de Paula, secretário de Municipais da APP-Sindicato e um dos mentores do Fundeb.”O grande objetivo do Fórum É lutar em prol da educação como um todo, o único caminho que a gente tem a trilhar para que os recursos sem investidos na educação”, evidencia o professor durante o evento.
O deputado federal Angelo Vanhoni e os deputados estaduais Tadeu Veneri e Professor Lemos participaram desta sessão do Fórum e colaboraram no esclarecimento da conjuntura política e na conscientização da relevância de cada cidadão e cidadã no processo de fiscalização das leis e investimentos. “Nos próximos 10 anos, os investimentos na educação irão, no mínimo, dobrar. Então temos que redobrar o cuidado para que cada centavoi seja aplicado na educação e aplicado com qualidade” endossa o deputado estadual Professor Lemos.
“Iniciamos um processo para pagar uma dívida com o provo brasileiro. Enquanto países como Argentina e Uruguai superaram o analfabetismo no século 19, nós ainda temos analfabetos no Brasil e no Paraná. Temos crianças ainda fora da escola, não temos vagas suficientes nas universidades públicas para atender nossa juventude. Agora precisamos estar aptos para fiscalizar. A educação é o caminho por onde passa o desenvolvimento intelectual e social de um povo, Espaços como o Fórum servem para a o acompanhamento desse investimento que virá com a aprovação do PNE”, avalia o deputado ao conduzir as análises sobre os objetivos do Fundeb.