APP integra manifestação contra a homofobia

APP integra manifestação contra a homofobia


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A secretaria de Gênero e Relações Étnico-Racial da APP-Sindicato, participou neste último dia 16 de uma manifestação em Curitiba cuja intenção foi denunciar os países que não respeitam os direitos civis. A manifestação teve cartazes contra a homofobia e dois bonecos, simbolizando do Irã e Nigéria, que foram enforcados para denunciar a pena de morte em ambos os países. Neste dia, as seleções das duas nações estavam na capital paranaense para participarem do jogo da primeira fase Copa do Mundo de Futebol.

No ato, foi estendida uma bandeira de 30 metros simbolizando os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como 30 cruzes simbolizando as mortes nos sete países onde há pena morte para gays (Irã, Nigéria, Arabia Saudita, Iemem , Mauritânia, Somália e Sudão). Estima-se que mais de 400 manifestantes participaram da organização.

Pelo direito a Igualdade – “As garantias contidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos incluem a igualdade de direitos, a dignidade humana, o direito de cada pessoa à vida, à liberdade, à segurança pessoal, à igual proteção da lei, à igual proteção contra a discriminação, bem como o direito de não ser submetido(a) à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”, diz comunicado da manifestação organizado pela A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT).

“Apesar disso, os atos homossexuais ainda são ilegais em 78 países, a maioria signatários da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e em cinco deles (Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Mauritânia e Sudão) bem como algumas partes da Nigéria e da Somália, os atos homossexuais são puníveis com pena de morte. Desta forma, os princípios da universalidade e da indivisibilidade dos direitos humanos estão sendo feridos, uma vez que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), pelo simples fato de terem uma sexualidade ou identidades de gênero diversas da heteronorma, vêm sendo humilhadas, perseguidas, agredidas e até mortas, sem a proteção e com o aval do Estado”.

Este fenômeno tem sido denominado de “Homofobia de Estado”, isto é, quando por meio da legislação ou de atos de seus governantes ao promoverem a discriminação ou incitarem o ódio, a hostilidade e a reprovação das pessoas LGBT, um Estado assume a postura homofóbica.

Na Copa do Mundo de 2014, Curitiba será sede dos jogos entre Irã e Nigéria (16 de junho) e Argélia e Rússia (26 de junho). Nesses países, signatários da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas LGBT são perseguidas pelo Estado, denuncia o movimento.

Manifesto em inglês: www.abglt.org.br/port/basecoluna.php?cod=334

Manifesto em Português: www.abglt.org.br/port/basecoluna.php?cod=333

Com informações: ALGBT 

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