Durante os quatro anos do mandato do atual governo do Paraná, o Fórum das Entidades Sindicais (FES) debateu exaustivamente com secretários(as) de Estado e com o próprio governador Beto Richa a necessidade da implantação de um modelo de assistência médica e hospitalar e, para além, o FES apontou a urgente necessidade e defendeu, em todas as negociações, a implantação de uma política preventiva para cuidar da saúde dos servidores e servidoras durante o exercício de suas funções. Nesta semana, o FES e todo o funcionalismo público do Estado voltaram suas atenções para a análise do Projeto de Lei 88/2014 na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Alep) O projeto elaborado pelo FES, assinado pelos deputados do PT, institui a política de saúde do(a) trabalhador(a) para o funcionalismo.
Agora o projeto segue para apreciação na Casa Civil, pois o relator do projeto, o deputado Luiz Claudio Romanelli, considerou que o projeto criaria altas despesas para o Estado.”Vamos discutir a tramitação deste projeto que será enviado à Casa Civil na reunião do Fórum junto à Seap para os devidos encaminhamentos”, assegura o secretário de Saúde e Previdência da APP e coordenador do FES, Idemar Beki.
Como é hoje? – 12% dos educadores(as) do Quadro Próprio do Magistério (QPM) se afastaram de suas atividades por motivos de adoecimento;
Alta perda de mão de obra qualificada em idade produtiva, o que gera gastos para o Estado e para a Previdência;
Servidores e servidoras desmotivados(as) pela falta de atenção da administração pública quanto à sua segurança e saúde;
Problemas ordem civil e criminal geradas ao Estado;
O que mudará com a aprovação – Se aprovado, o Projeto de Lei de Atenção Integral à Saúde dos(as) Trabalhadores(as) obrigará o Estado do Paraná a implantar uma politica preventiva de saúde, higiene e segurança do trabalho no serviço público, gerando assim redução de custos com assistência à saúde, diminuição de gastos também com ações indenizatórias por doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, além de contribuir para o aumento da produtividade dos servidores e servidores e da redução das faltas por motivos médicos.