CNTE publica moção de solidariedade ao povo palestino

CNTE publica moção de solidariedade ao povo palestino


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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) entidade representativa dos profissionais da educação básica pública no Brasil, vem manifestar seu irrestrito apoio ao Povo Palestino, repudiando veementemente os ataques israelenses realizados nos últimos dias com a justificativa, sem provas, do assassinato de três jovens colonos, filhos de famílias que ocupam terras palestinas.

Para a CNTE, é uma lástima a morte dos jovens, porém não é justificável a punição coletiva aos palestinos, mediante o lançamento de bombas, destruindo cidades e casas, e o uso de armas químicas que ferem e matam aleatoriamente civis, inclusive crianças e adolescentes.

Ao tempo que lastimamos e condenamos as mortes dos jovens israelenses, também o fazemos com o genocídio de mais de 1.500 crianças e adolescentes palestinos, entre os anos 2000 e 2013, provocado pelas ações militares e de “segurança” de Israel. Destacamos que nem ao menos se trata de uma guerra – o que também sempre é condenável -, pois o povo palestino, além de não ter território garantido para mais de 700 mil pessoas, não possui armas, aviões, exército. Trata-se, evidentemente de um genocídio gerado pela ganância, por interesses políticos descabidos, pela xenofobia e pela violência intercomunitária.

Nada justifica a agressão do governo de Israel, cujo pano de fundo verdadeiro é a tentativa de destruir a unidade das forças políticas palestinas, anunciada pelo acordo entre a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) e o Hamas, que resultou na formação de um novo governo de unidade nacional, o que fortaleceria a luta histórica do Povo Palestino.

Expressamos toda a nossa solidariedade para com a nação palestina e conclamamos a comunidade internacional para frear a agressão israelense que ameaça a segurança e a paz na região. Especialmente o Conselho de Segurança da ONU, que até então mantem injustificável silêncio sobre o massacre, precisa se manifestar, intervindo imediatamente para cessar os crimes em curso contra o povo palestino.

Brasília, 10 de julho de 2014

Roberto Franklin de Leão
Presidente

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