Em suas saudações, Canuto, Miriam e Regina Cruz parabenizaram a APP e a iniciativa do debate. Vanhoni falou da aprovação do Plano Nacional de Educação e disse que sua implementação será um grande desafio. Segundo ele, hoje é gasto, em todo o Brasil, R$ 240 bilhões (o que equivale 5,3% do PIB geral do país) com a educação. Com a aprovação dos 10% do PIB no setor, este investimento deverá dobrar. Grande parte deste dinheiro virá do pré-sal (que deve destinar 75% dos seus royalties aplicados na educação). Para ele, o investimento na área resultará em uma sociedade mais forte, democrática e que deve mudar, de fato, o país.
A professora Rosemary Trojan afirmo que era um prazer estar mais uma vez em uma conferência da APP. “Que está aqui para discutir a proposta da educação para o próximo governo. Esta é uma prática iniciada nos anos 80, no Fórum da Educação do Paraná. Esta prática lembra Antonio Gramsci, que atuou na transformação e esclarecimento da classe trabalhadora”, afirmou. Para a professora, o neoliberalismo não conseguiu superar os desafios econômicos, mas tem conseguido fragmentar os trabalhadores e trabalhadoras. “Por isto, precisamos nos unir. “Esta formação política exige de nós disciplina, tenacidade, perserverança e coesão. Temos que nos unir sob um ideal maior: tendo no horizonte a mudança e a transformação no mundo em que vivemos”, avaliou.
O presidente interino da APP, professor Hermes Silva Leão, agradeceu a presença de todos e o trabalho realizado por empregados da APP e os dirigentes regionais para a realização de todas as etapas da conferência da entidade. Ele lembrou que 1º de agosto é ‘Dia Internacional de Defesa da Palestina’ e lamentou o horror vivido na região de Gaza com os ataques sofridos pelos palestinos pelo exército de Israel. Ele também ressaltou o papel de debates desta natureza para a classe trabalhadora. “A gente se coloca na posição do pensamento de Marx de que a emancipação da classe trabalhadora será fruto do seu próprio esforço. Se temos dado passos largos e importantes ao longo da nossa história, muito mais temos a fazer. Devemos mostrar aos candidatos que temos um candidato vigilante que tenha a melhor oferta de uma escola pública para os estudantes, trabalhadores em educação e sociedade em gera”, afirmou.
Ato em defesa da Palestina Livre – Antes do início da primeira palestra, a mesa convidou Ualid Rabah -diretor de relações institucionais da Federação Árabe Palestina – para falar sobre o ato que acontece hoje (1º), ao meio-dia, na Praça Santos Andrade, pelo fim da violência contra o povo palestino. “Nós estamos morrendo na Palestina. Mas não morre aquele que morre no corpo, mas vive aqueles que morrem pela liberdade. Nós vamos às ruas hoje, na marcha mundial pela Palestina para dizer que Israel não pode continuar assassinando. Que os governo poderesos do mundo não podem se omitir da forma como têm feito. Eles estão fazendo uma limpeza étnica que não pode triunfar. Por isto hoje iremos às ruas, para impedir um precedente para qualquer genocídio”, falou Rabah em um discurso emocionado.
Autoridades saudam conferencistas e parabenizam a APP
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O clima de entusiasmo é latente no auditório do Centro de Convenções de Curitiba, onde mais de 1.200 professores(as) e funcionários(as) de escola, de todo o Estado, participam da VI Conferência Estadual de Educação da APP-Sindicato. A mesa de abertura da atividade contou com a presença de diversas autoridades – entre elas a vice-prefeita de Curitiba Míriam Gonçalves, o vice-presidente da CNTE e palestrante convidado, professor Milton Canuto, o deputado federal e relator do PNE na Câmara Federal, Angeloa Vanhoni, a professora da UFPR e coordenadora do Programde Formação da APP, professora Rose Trojan e a presidenta da CUT Paraná Regina Cruz. O presidenta interino da APP, professor Hermes Leão, também compôs a mesa, juntamente com a coordenação da Conferência: a professora Walkíria Mazeto (Educacional), a funcionária da Educação Silva Prestes (Geral) e a professora Elizamara Goulart (Secretaria de Gênero, LGBT e Etnico-racial).