Durante o dia de hoje (12), o Fórum das Entidades Sindicais (FES) está reunido em plenária na sede estadual da APP-Sindicato em Curitiba, para debater as pautas por categoria, a pauta geral e as finanças do Fórum, como também a aposentadoria especial e a organização do Dia do Servidor Público.
Na primeira parte da reunião, com o objetivo de conhecer mais a realidade de cada sindicado e fazer do FES um real espaço de ação e solidariedade entre as categorias, cada entidade sindical, procedido de debate nas respectivas direções, apresentou as pautas prioritárias da sua categoria.
O presidente interino da APP-Sindicato, professor Hermes da Silva Leão, expôs o momento atual vivido pelos(as) educadores(as) no Paraná. “Nós ainda estamos em estado de greve, encaminhando os desdobramentos das negociações com o governo e das comissões de trabalho. Uma destas comissões é a da Saúde em que a APP junto com o FES está debatendo com o governo uma pauta muito forte que é a questão do SAS e o novo modelo de saúde para os servidores. Estamos com uma pauta intensa buscando novos concursos públicos para professores e funcionários, realizando o debate do auxílio-transporte para que seja incorporado na tabela, dentre outros”.
Em seguida o diretor do Sindiseab, Heitor Raimundo fez um panorama da situação da ParanáPrevidencia, segundo ele há muita irregularidade e que o FES precisa se posicionar melhor na cobrança e acompanhamento dos processos. “Realizamos uma auditoria pequena, um trabalho inicial em apenas um setor da ParanáPrevidencia, a pedido dos conselheiros. De 305 processos, 163 desapareceram e dos 139 analisados, 60% estavam com irregularidades. Essa pequena auditoria, em um universo de mais de 100 aposentadorias e pensões”, enfatiza. Heitor também ressaltou os 3 pontos da previdência que há 20 anos é pauta de luta: “Precisamos de uma auditoria ampla no sistema de previdência, uma representação paritária e que a natureza jurídica da ParanáPrevidencia seja de direito público, porque atualmente é privado”, conclui.
O secretário de Saúde e Previdência da APP, professor Idemar Beki, também colocou a situação que se encontra as discussões do novo modelo de saúde. “A comissão de Saúde na última reunião, 5 de agosto, percebeu que o governo não estava apresentando uma proposta muito concreta e colocamos que por essa falta de interesse, nós iríamos nos retirar da comissão. Então o coordenador da comissão, o Eduardo Mischiatti, explicou que a intenção deles é ter um fundo contributivo ambulatorial hospitalar e para ser viabilizado teria que se contratar uma empresa de consultoria especializada na área de saúde e uma empresa para os cálculos atuariais. Nós então, colocamos como limite hoje, 12 de agosto, para que eles nos dessem uma resposta sobre essa contratação. Eu já fui informado que nesta quinta-feira haverá uma reunião com uma empresa de consultoria e no final do mês haverá uma outra reunião com mais uma empresa. Eu avalio que o governo está cumprindo com a palavra, mas precisamos ficar atentos”.
Após as explanações sobre as pautas permanentes do FES, o grupo iniciou o debate sobre as três minutas da aposentadoria especial apresentadas pelo governo, que foram apresentadas pelas assessorias jurídicas dos sindicatos que estão estudando o assunto. Na parte da tarde, haverá ainda a apresentação da arrecadação financeira do FES e a organização do Dia do Servidor Público no dia 21 de outubro.