Planejada com apoio da CUT e da CNTE por 70 entidades dos movimentos sociais de todo o País, campanha nacional defende plebiscito para ampliar a participação e representação popular. O Plebiscito Popular luta por uma Assembleia Constituinte que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro.
De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito. Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa, independentemente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, aonde quer que esteja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
Vamos levar os resultados do Plebiscito Popular a todas as autoridades e poderes da República: queremos que os interesses da maioria explorada e oprimida que constrói a riqueza da nação sejam respeitados e representados nas instituições políticas de nosso país!
APP também apoia o Plebiscito –
A APP-Sindicato é um das entidades que apoia o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Tanto que a atividade integra o Programa de Formação, deste ano, realizado pelo sindicato. De acordo com secretária de Formação da APP, professora Janeslei Aparecida Albuquerque, os(as) educadores(as) preparam uma intervenção organizada na realização do Plebiscito.
“Uma das etapas regionais do Programa será a preparação, participação e monitoramento do Comitê Regional do Plebiscito”, explica. De acordo com ela, conhecer, aprofundar e compreender o que está em jogo nesse processo é fundamental para que a intervenção da classe trabalhadora seja efetiva e transformadora. “Por isso nosso estudo, nosso esforço, nosso percurso formativo são imprescindíveis na organização das nossas lutas e da nossa práxis”, justifica.
Com informações da CNTE