Servidores(as) estaduais, através do FES (Fórum das Entidades Sindicais), lutam há vários anos por um novo modelo de atendimento à saúde. O atual modelo de saúde SAS (Sistema de Assistência a Saúde) é gastador, ineficiente e encontra-se em estado terminal. Não cumpre minimamente o serviço de atendimento à saúde dos(as) educadores(as) e seus dependentes, deixando-os sem uma assistência digna.
O atual SAS é um modelo inviável, que beneficia somente os hospitais privados. Estes recebem em média R$147 milhões/ano do governo. É um sistema por captação, no qual o governo faz o pagamento de acordo com o número de vidas (servidores e dependentes) por região, sem a necessidade de comprovação dos procedimentos efetivamente realizados.
Entra governo, sai governo e a substituição do sistema de saúde dos(as) servidores(as) fica só na promessa. O atual governo, por exemplo, comprometeu-se no início desta gestão, que em seis meses apresentaria uma proposta de um novo modelo. Seu mandato praticamente já chegou ao fim, sem que a proposta fosse efetivada, embora todos os estudos já tenham sidos finalizados pela equipe anterior a atual da SEAP.
Secretários e equipes foram substituídos ao longo do seu mandato, o que prejudicou a continuidade do processo de efetivação do Novo Modelo. A cada nova nomeação, todos os estudos e proposta elaborados foram abandonados com argumentos pouco palpáveis.
O FES já elaborou e discutiu com o atual governo a nova proposta. Falta, porém, vontade política para sua implementação. A falta de sensibilidade, respeito e consideração pela saúde dos(as) educadores(as) públicos e servidores(as) de um modo geral, que no desempenho de suas funções acabam adoecendo é inadmissível.
Exigimos o direito a saúde de qualidade, descentralizada, com mais recursos e ampla cobertura, estendida a todos(as) independente de seu contrato de trabalho. Está é uma luta da qual a direção da APP-Sindicato e os demais sindicados de servidores estaduais não abre mão!
:: Confira a tabela de gastos do SAS