Dia do(a) Servidor(a) é celebrado com mobilização do FES

Dia do(a) Servidor(a) é celebrado com mobilização do FES


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Em comemoração ao Dia do(a) Servidor(a), na manhã de hoje (21), a APP-Sindicato juntamente com as entidades que integram o Fórum das Entidades Sindicais (FES) estiveram em frente ao Palácio Iguaçu, para reivindicar as pautas pendentes gerais e específicas de cada categoria. Estava na programação do ato um café da manhã comemorativo, seguindo de três análises de conjuntura política estadual, federal e do direito de greve.

O deputado estadual Tadeu Veneri apontou os avanços e desafio dos(as) trabalhadores(as) para o próximo período. “Nós só tivemos vitórias com pressões dos servidores públicos, sejam eles da saúde, da educação ou outras categorias. Os próximos quatro anos exigirão dos trabalhadores a pressão efetiva no local de votação dos deputados”.

O economista do Dieese, Fabiano Camargo explicou que o Brasil cresceu muito a partir de 2004/2005. Com avanços sociais, redução da pobreza e miséria. “A partir de 2011 o Brasil cresceu menos, mas desde 2009 o Brasil foi uma das economias que mais cresceu no mundo. De janeiro a setembro de 2014 o Brasil gerou quase 1 milhão de empregos. Que país é esse que dizem estar em recessão?”.

Por fim, o advogado do Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) da Saúde (SindiSaúde), Ludimar Rafanhim, fez um resgate histórico do direito de greve no Brasil, destacando a importância do direito à negociação efetiva da greve. Para ele, três pontos são importantes neste momento e que os(as) trabalhadores(as) devem ficar atentos. “Os projetos de lei que estão no Congresso Nacional, a discussão da repercussão dos descontos dos dias parados durante as greves e o direito efetivo de negociação do serviço público”.

Durante as três falas uma comissão composta por representantes do FES participaram de uma reunião de negociação na Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). Além da secretária da Seap, Dinorah Botto Portugal Nogara, também participaram da reunião representantes das secretarias de Justiça, Seed, Saúde e ParanaPrevidência.

Estavam na pauta a Aposentadoria Especial, os Concursos Públicos, o Novo Modelo de Saúde e as Promoções e Progressões de 2014.

O primeiro tema a ser abordado foi a Aposentadoria Especial na qual o governo após ter apresentado uma proposta de projeto de lei, agora irá analisar a contraproposta do FES e em 30 ou 40 dias uma nova reunião acontecerá para dar encaminhamento a este tema. Enquanto isso, segundo a ParanaPrevidência a aposentadoria especial para os agentes penitenciários e educadores sociais já está em andamento.

Quanto aos Concursos Públicos, a previsão é somente a partir de fevereiro e março do ano que vem. Segundo a Seap haverá uma consultoria do Banco Mundial para se ter claro a quantidade de pessoal necessária. O presidente da APP, professor Hermes Silva Leão apontou uma preocupação nesta consultoria que foi pouco explicada pelo governo. “Essa será uma consultoria em RH, me parece uma reestruturação de gestão, porque esse debate apareceu no tema dos concursos públicos. Nós temos que ficar de orelha em pé porque sabemos bem como são estes convênios. É um debate mais no cunho ideológico, de presença de Estado. Nós sabemos bem que como é o programa deste atual governo, é uma política de afundar o pé no acelerador no choque de gestão. Não aprofundaram, mas a gente conhece esse modelo bem e com certeza será mais uma dívida adquirida pelo nosso estado”.

No tema do Novo Modelo de Saúde, não houve avanços, apenas o diretor do Departamento de Assistência à Saúde (DAS), Eduardo Mischiatti afirmou que na quarta-feira da semana que vem (29) haverá uma reunião do grupo de trabalho e lá o governo falará de como está o encaminhamento da proposta. O FES reafirmou que não quer um SAS melhorado, mas sim um novo modelo de atendimento a saúde do(a) servidor(a). Segundo a secretária Dinorah o novo modelo é um compromisso desta gestão e que será cumprido.

Por fim, quanto as Promoções e Progressões o governo afirmou que não haverá o pagamento devido, neste ano – agosto para os(as) funcionários(as) e outubro para os(as) professores(as). O que significa que mais uma vez o governo entrará em 2015, mais uma vez, em débito com os(as) educadores(as).

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