Mais uma vez, a categoria ficará na incerteza da implantação e pagamento de avanços garantidos por lei. Desta vez, trata-se das progressões devidas aos funcionários da Educação (que deveria ter sido implantada em agosto deste ano) e a dos professores (prevista para ser implantada neste mês de outubro). Na reunião de negociação com a direção estadual da APP-Sindicato, o secretário de Educação Paulo Schmidt informou que não há previsão de pagamento das progressões em decorrência de limitações na capacidade financeira do Estado.
A direção da APP se contrapôs fortemente a informação, apesar de já imaginar que isto ocorreria, em vista do que a secretária de Administração, Dinorah Nogara, afirmou na reunião realizada entre o FES e a Seap na terça-feira, dia 21. O sindicato voltou a alertar o governo sobre a ‘bola de neve’ que o Estado cria ao não a saldar a dívida relativa a estes avanços. A categoria reivindica que o governo salde a dívida e implante as progressões imediatamente. Para a entidade, o discurso da limitação financeira não pode servir de desculpa para que o Estado cumpra o que determinam as leis. Inclusive, a categoria deverá analisar o cenário na Assembleia Estadual da APP que já tem data marcada: dia 8 de novembro.
Última parcela dos atrasados – A direção do sindicato pediu a confirmação de que será efetuado, em novembro, o pagamento da terceira parcela dos atrasados (como foi acordado na greve de abril). A Seed confirmou que os valores relativos aos atrasados, até fevereiro de 2014, serão pagos na folha de novembro. O sindicato voltou a requerer que pagamento seja feito em folha complementar, para evitar a taxação do Imposto de Renda.