A APP-Sindicato sofreu mais um golpe na manhã desta quinta-feira. Ao ouvir a rádio CBN Curitiba, fomos surpreendidos com a falsa informação de que o processo de eleições de diretores estaria “viciado” por conta da interferência da APP-Sindicato.
“O critério é viciado (de escolha) onde não há igualdade de condições da participação no processo em relação ao voto. Nós temos informações de diretores que o voto é feito no computador com a presença de alguém da APP do lado onde eles escalam em quem votar”, afirmou o deputado Ademar Traiano (PSDB), líder do governo na Assembleia, fato que não é verdade.
O processo de eleições de diretores(as) jamais contou com votação através de computador ou urnas eletrônicas como afirma o deputado. A coleta de votos sempre foi através de cédulas de papel. Tampouco a APP-Sindicato participou diretamente nestes processos, visto que os mesmos sempre foram coordenados por uma comissão formada por pais, mães, estudantes, professores(as) e funcionários(as) das escolas públicas estaduais.
Consideramos absurda a afirmação do parlamentar, uma vez que a luta da APP-Sindicato sempre foi em defesa de uma escola pública, gratuita, com acesso de todos e todas e com gestão democrática. Além disso, a lei que trata do processo de consulta à comunidade escolar foi uma conquista de toda a categoria que viu esse direito ser cessado no ano de 2000, quando o então governador Jaime Lerner suspendeu o processo de eleições de diretores e determinou a aplicação de uma prova para seleção dos(as) ocupantes destes cargos.
Refutamos veementemente a postura antidemocrática e autoritária do Governo Beto Richa que insiste em retirar um direito conquistado pela categoria e pela comunidade escolar de escolher quem dirigirá os estabelecimentos de ensino pelos próximos três anos.
Reafirmamos nossa defesa de cumprimento da lei e de que o processo ocorra conforme já publicado em resolução pela Seed, em cumprimento à lei 14.231/2003.
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