Saúde: governo deve apresentar 3 possíveis modelos de atendimento

Saúde: governo deve apresentar 3 possíveis modelos de atendimento


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Na reunião entre a Comissão de Saúde do Fórum das Entidades Sindicais (FES) e o governo, realizada nesta quarta-feira (29), na Secretaria de Administração e Previdência (Seap), foi apresentada, pelo governo, a proposta de contratação – via licitação – de uma empresa com o conhecimento necessário para elaborar e propor três possíveis novos formatos de modelos de saúde para os(as) servidores(as) públicos(as) do Estado do Paraná. De acordo com o governo, um dos itens que será levado em consideração será o resultado de uma pesquisa, que será feita, que tem por objetivo avaliar os pontos positivos, negativos e a satisfação do conjunto dos(as) servidores(as) na utilização do atual Sistema de Assistência à Saúde (SAS), hoje ofertado Estado. As entidades argumentaram, na reunião, que será praticamente impossível para o(a) servidor(a) elencar os pontos positivos do SAS.

Quanto aos pontos negativos, o FES informou que já tem, há um bom tempo, as respostas: centralização dos atendimentos; pagamentos aos hospitais contratados (per capita), independente se o sistema foi, ou não, utilizado; destinação anual de cerca de R$ 147 milhões aos hospitais contratados pelo SAS; a oferta, em contrapartida, de uma assistência à saúde extremamente cara, deficitária e que não dá a cobertura ampla de todos os procedimentos necessários para um atendimento mínimo de qualidade; não oferta de assistência a todos(as), independente de seu contrato de trabalho; formato de gestão do sistema que não permite o acesso aos dados mais detalhados dos serviços efetivamente feitos pelos contratados e, por fim, não há uma auditoria eficiente do governo, que fiscalize efetiva e permanentemente os contratados (o que acaba facilitando a utilização indevida dos recursos públicos e beneficiando os hospitais privados).

O governo se comprometeu com o prazo de 150 dias para a entrega das três propostas pela empresa vencedora da licitação. Até que tudo isso seja finalizado, os funcionários da ativa, aposentados, pensionistas e dependentes – que totalizam 435 mil pessoas em todo o Estado – ainda terão de se submeterem ao sistema atual SAS. Vale lembrar que esta a criação de um novo modelo de atendimento às saúde é uma promessa feita pelo atual governador ainda no início da gestão anterior. O FES acompanhará atentamente todo esse processo, cobrando com veemência que os direitos dos servidores(as) a assistência à saúde de qualidade e eficiente, que vem sendo há tanto tempo prometida pelo governo Richa e ansiosamente aguardada pelos servidores(as), seja cumprida. Os(as) servidores(as) não aceitarão mais desculpas como recomeçar novas propostas em função de mudança de secretários ou equipes do governo.

Participantes: Elaine Rodella (SindSaúde); Hermes Leão, Marlei Fernandes, Ralph C.Wembpap, Silvana L.Gomes (APP-Sindicato); Maria Auxiliadora Fernandes (Sindseab); Celso Nascimento (Sinteemar); Grayce (Sinteoeste); Marcelo (Assuel);  Arnaldo Menon (Sisdep); Emerson, Pedro (Sintespo). Pelo governo, Eduardo Mischiatti, Rejane Cordeiro, João Luiz Marcon, Enoy de Fatima Cantelmo, Paulo Roberto Caldart, Fabiano Jorge Stainzack, Antonio Zanatta, Deise Sueli de Pietro Caputo, Lucia Helena Cachoeira, Maria da Graca Simão Goncalves (Seap).

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