Aproxima-se o dia da nossa mobilização e paralisação e, como já é esperado, o governo – através dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) – tenta desmobilizar a nossa categoria. A APP-Sindicato tem recebido vários relatos da pressão exercida sobre os(as) educadores(as)no sentido de desestimular a adesão a mobilização e a paralisação. Mas isto, de fato, não é nenhuma novidade. O que não podemos deixar de lembrar é que vamos parar no dia 26 de novembro em defesa de uma série de direitos que foram colocados em cheque neste final de ano pelo Poder Executivo.
“Esta ofensiva por parte dos órgãos do governo não é novidade. Sempre que temos mobilização é feito um esforço de desmobilização. Por isto, estamos orientando toda a nossa categoria para reforçar o diálogo e a compreensão do direito constitucional de mobilização e greve. Faremos, no dia 26, o debate com o governo sobre a forma de reposição desta falta. Sempre fizemos o diálogo de não prejuízo educacional de nenhum estudante e isto é um princípio para nós. Então, também é essencial que nossa categoria faça o diálogo com os estudantes e comunidade escolar para esclarecer as nossas razões”, explica o presidente da APP, professor Hermes Leão.
Segundo ele, a categoria está indo às ruas, em ato estadual e atos regionais, para cobrar o respeito a direitos adquiridos, bem como o cumprimento de compromissos assumidos por este governo. Entre eles, o do pagamento de avanços de 2014 relativos à carreira (que deveriam ter sido implementados); o não pagamento das bolsas do PDE; o atroz fechamento de escolas pelo Estado; a morosidade com relação implantação de um atendimento à saúde, de qualidade, para os(as) servidores(as); a superlotação de salas; excesso de burocracia; falta de funcionários(as) nas escolas, enfim, são várias as razões.
