Governo não repassa verbas e UEM suspende PDE

Governo não repassa verbas e UEM suspende PDE


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Em 2015 a Universidade Estadual de Maringá (UEM) não abrirá novas turmas de PDE e já suspendeu as atividades das turmas de 2014. A falta de pagamento da bolsa-auxílio aos(às) professores(as) do estado é uma das principais causas da suspensão das turmas do Programa de Desenvolvimento Educacional. Além disso, o enfraquecimento do programa também é um dos motivos para que a UEM não abra novas turmas no próximo ano.

A coordenadora do PDE na instituição, professora doutora Silvia Pereira Gonzaga de Moraes, afirma que é necessário suspender as atividades para que os órgãos responsáveis tomem providências e os problemas sejam resolvidos. “A UEM sempre foi integralmente envolvida e considera uma importante política pública para formação dos professores no Estado do Paraná. No entanto, existe um enfraquecimento do programa e tivemos que suspender as atividades para 2015”. Silvia aponta ser necessária uma solução rápida para a questão. “Tem que ser pauta de discussão imediata entre a categoria e a Seed. Como é que ficam os novos integrantes do programa? E aqueles que já estão cursando?”, questiona a coordenadora.

Na paralisação estadual convocada pela APP-Sindicato, dia 26 de novembro, o Secretário de educação, Paulo Schmidt, anunciou que, do total de 10 milhões devidos às Universidades e aos(às) professores(as) da rede estadual, 5 milhões foram pagos e o restante deve ser pago até o final deste ano.

PDE na UEL – A Universidade Estadual de Londrina (UEL) também anunciou este ano a suspensão do atendimento às turmas do PDE. A falta dos repasses de verbas e pagamentos também foram os motivos de paralisações das atividades na instituição. No dia 3 de novembro a APP-Sindicato Londrina recebeu um comunicado da UEL, enviado pelo coordenador do PDE na entidade, professor doutor Vladimir Moreira, esclarecendo a dificuldade de dar continuidade aos trabalhos do PDE.

Segundo o documento, a UEL reconhece a importância do PDE como instrumento de formação continuada dos professores e professoras da rede estadual de ensino. Além disso, a universidade declarou que “reconhece também ser o PDE o mais completo Programa de Formação Continuada de professores do País, e uma Política Pública muito produtiva na formação continuada de professores da educação básica do Paraná, favorecendo a integração das IES com a Rede Estadual de Educação, qualificando mais de onze mil professores”.

O documento também esclarece a falta de pagamentos por parte do governo aos professores(as) envolvidos com o programa. “O não cumprimento financeiro do Plano de Trabalho tem causado grande insatisfação e mesmo desistência entre os docentes da UEL em continuar desenvolvendo as atividades do PDE, e gerando constrangimento em fazer convites a novos participantes, visto que a insegurança financeira não estimula os colaboradores”.

Na próxima quinta-feira (4) a coordenação do PDE na UEL vai se reunir para definir se as atividades devem ou não serem retomadas na instituição.

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