Franceses param contra o neoliberalismo APP-Sindicato

Franceses param contra o neoliberalismo


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Dia 4 de outubro pelo menos um milhão de trabalhadores franceses foram às ruas nas principais cidades do País para protestar contra a política neoliberal do primeiro ministro Dominique de Villepin.
Eles pediram mudanças na economia: combate ao desemprego de 10%, aumento salarial e redução do custo de vida.
A manifestação foi convocada pela cinco confederações sindicais.
A paralisação durou 24 horas. Atingiu as 150 cidades da França.
Em Paris marcharam mais de 200 mil; Marselha, 100 mil.
Bernard Thibault, líder da Central Geral dos Trabalhadores (CGT) informou que a manutenção da política neoliberal do governo é insustentável.
“O que faz crescer o descontentamento dos trabalhadores são os salários baixíssimos. O poder aquisitivo tem diminuído drasticamente por causa do aumento dos preços dos aluguéis e do combustível, além dos produtos de consumo básico”.

Uma questão que alimentou o protesto foi o anúncio da privatização da empresa marítima estatal SNCM.
A empresa seria entregue ao grupo americano Butler Enterprises.
A deflagração da greve obrigou o governo a recuar.
A empresa tem valor estimado em 450 milhões de euros.
O governo francês pretendia entregá-la por 35 milhões de euros.
Trabalhadores do setor privado também denunciaram cortes anunciados por várias grandes empresas, como Hewlett Packard e Sony.

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