#8M: APP participa da mobilização pelo fim da violência contra as mulheres

#8M: APP participa da mobilização pelo fim da violência contra as mulheres

O ato reuniu centenas de mulheres que entoaram o grito sem anistia e pelo fim da violência de gênero

Foto: QuemTV

Nesta quarta-feira (8), mulheres, sindicatos, movimentos sociais e coletivos realizaram um grande ato em defesa da vida das mulheres em Curitiba. A mobilização, que reuniu milhares de pessoas, denunciou a violência de gênero, a disparidade salarial e o ataque à autonomia das mulheres.


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O ato contou com apresentação da fuzarca feminista da Marcha Mundial das Mulheres, intervenção artística da atriz e cantora Simone Magalhães, roda de poesia com o Slam das Gurias de Curitiba, intervenção artística de comunidades indígenas e apresentação do bloco Afropretinhosidades.

Após as intervenções, as participantes marcharam em protesto aos cortes em investimento das políticas públicas das mulheres promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entoando o grito sem anistia, além de enfatizar a necessidade de reforçar as políticas que garantam a segurança e a vida das mulheres. 

A APP, não só participou da organização das mobilizações desde o início do ano, como participou ativamente da mobilização. De acordo com a presidenta do Sindicato, Walkiria Olegário Mazeto, por ser uma categoria majoritariamente feminina, a luta feminista é de extrema importância para as educadoras.

“Nos juntamos a mulheres brancas, pretas, indígenas, pardas; do campo, da cidade; numa única voz pedimos o fim da violência que se abate sobre nós, que sejamos respeitadas em nossos direitos, que nossos corpos sejam respeitados, que possamos viver sem medo e sermos felizes”, reforça Walkiria Mazeto.

Já a secretária da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBTI+, Margleyse dos Santos, enfatiza que a APP continuará mobilizada e ao longo do mês outras atividades serão desempenhadas sobre o tema.

“A nossa luta não se dá somente no 8 de março. Temos um mês inteiro de atividades para aprofundar o debate, em especial com a nossa categoria, em sua maioria composta por mulheres. A questão de gênero é uma luta permanente do Sindicato”, afirma Margleyse.


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