Há 28 anos, um governador autoritário agrediu de maneira inimaginável a nossa categoria. Desde então, a data – 30 de agosto de 1988 – entrou para a história do Paraná como um momento de reflexão sobre a educação pública do Estado e sobre a resistência dos(as) trabalhadores(as). E este ano, mais uma vez, voltamos às ruas com uma mobilização que não só relembrará o que tivemos que enfrentar, bem como os atuais desafios. Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, diante das investidas do governo federal e estadual, de retirada de direitos, mais do que nunca, faz-se necessária a nossa mobilização.
“Se há uma ferramenta que produz certo receio nos governantes e mostra a unidade da classe trabalhadora, essa tem sido a mobilização popular, a ocupação de ruas e praças. Neste sentido, faremos um Dia de Luto e de Luta que mostre a força da nossa organização. O governo conta com nossa desmobilização, apostando que as pessoas terão receio por conta da falta do dia 29 de abril. Mas não ficaremos reféns dessa lógica, até porque, como temos alertado, não é falta, mas são nossos direitos que correm o risco de desaparecerem”, ressaltou, lembrando, também, que os(as) educadores(as) permanecem em estado de greve.
De acordo com a definição da assembleia da categoria realizada no dia 25 de junho, além dos atos regionais, será realizado um grande ato em Curitiba. A concentração está marcada para iniciar às 08h30, na Praça Santos Andrade. A caminhada terá o percurso tradicional, rumo ao Palácio Iguaçu. Na pauta, o pagamento das dívidas em atraso com professores(as) e funcionários(as), além da retirada da falta do dia 29 de abril.