A nossa categoria, em mais um dia 29, relembra o trágico massacre ocorrido na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico de Curitiba, em abril deste ano. De lá para cá já se passaram cinco meses, mas a dor permanece a mesma. E para manter a memória viva, seguindo deliberação do Conselho e da Assembleia da APP-Sindicato, nesta terça-feira (29) a categoria promoverá mobilizações nas escolas públicas da rede estadual de ensino.
“Vamos realizar um dia de luta e resistência em cada escola do nosso Estado. Considerando que o ajuste fiscal do governo Richa, do PSDB, penaliza a população, servidores e, mais diretamente, professoras, funcionárias e, por consequência, a comunidade estudantil, que tem – com essas medidas – a qualidade da aprendizagem mais precarizada”, explica o presidente da entidade, professor Hermes Silva Leão.
Veja, a seguir, a proposta de atividades que podem ser desenvolvidas nas unidades:
:: Que as(os) educadoras e educadores compareçam ao trabalho com as camisetas “Eu tô na luta”, utilizada na greve deste ano;
:: Produzir uma oficina de redação e desenhos com o tema: “A ESCOLA QUE QUEREMOS”, em contraponto às péssimas condições de grande parte das escolas públicas da rede estadual e ao fechamento de turmas e escolas por todo Estado. O trabalho pode ser a partir da realidade de cada local, produzir um mural ou varal com os trabalhos produzidos;
:: Vídeos de até 1 minuto com declarações de estudantes, funcionários(as), professores(as), mães e pais de estudantes, sobre o tema A ESCOLA QUE QUEREMOS. Divulgar utilizando a hashtag #aescolaquequeremos;
:: Realizar, na última aula de cada turno do dia 29 de setembro, um grande abraço em cada escola estadual. Registrar com fotos e postar nas redes sociais com a hashtag #aescolaquequeremos.