30 dias após o massacre ocorrido no Centro Cívico, professores(as) e funcionários(as) de escola, unidos(as) à trabalhadores(as) de outras categorias, realizaram um ato em memória ao fatídico dia que ficou marcado na história do Paraná. Durante a marcha até a Praça Nossa Senhora da Salete (rebatizada simbolicamente como Praça 29 de abril), educadores(as) relembraram a dor que sentiram com tanto desrespeito de um Governo, dito democrático, contra trabalhadores(as) que apenas defendiam seus direitos.
Mas a dor continua, quando o governo se nega a pagar o reajuste da data-base, que também é um direito dos(as) servidores(as) garantido em lei. Ao contrário, ele apresenta uma proposta indecente, com valor abaixo do índice de 8,17% e ainda parcelado em três vezes.
Também fez parte das falas e reivindicações da manifestação, pautas nacionais como o ajuste fiscal (MPs 664 e 665) que tira direitos dos(as) trabalhadores(as) e corta investimentos em políticas públicas, o Projeto de Lei da Terceirização (agora no Senado como PLC 30), a redução da maioridade penal e a PEC da Corrupção (PEC 452) que legaliza o financiamento empresarial de campanha e agrava ainda mais a corrupção no Brasil.
Na chegada ao Centro Cívico, fogos de artifício relembraram o barulho das bombas e uma ação foi organizada pela APP-Sindicato, relembrando a dor e o sangue dos(as) educadores(as), derramado naquele dia. Panos pretos ao redor da Assembleia Legislativa foram tingidos de vermelho e um caixão foi colocado na entrada. Mais um dia de luto e luta para os(as) educadores(as) e toda a sociedade paranaense.