22 de julho: APP reforça a importância do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio APP-Sindicato

22 de julho: APP reforça a importância do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

Debata com a sociedade e nas escolas a luta pela igualdade e denuncie a violência contra as mulheres para salvar vidas

Sensibilizar a sociedade é dever de todos(as) para salvar vidas!

Dar um basta para a sociedade machista, misógina e reprodutora de desigualdades. Neste 22 de julho, Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, a APP-Sindicato defende uma educação que rompa barreiras sexistas e de violências.

Em Toledo, dirigentes do Núcleo Sindical da APP realizaram junto ao Conselho da Mulher, uma campanha de panfletagem para dialogar e conscientizar sobre a gravidade que existe e mata.

“O objetivo da nossa “blitz” foi discutir com a sociedade a tragédia que é a morte de uma mulher a cada 7 horas, simplesmente por ser do gênero feminino. Entregamos um material para motoristas no local, onde também tivemos a oportunidade de recomendar que o debate seja feito em suas famílias, locais de trabalho e grupos de amigos para que essa discussão nos leve a compreender que é necessário para que mulheres tenham o direito de viver”, ressalta a Secretária da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBTQI+ do Núcleo Sindical de Toledo, Marilene Galdino Camillo.

Os dados colocam o Brasil no 5º lugar do ranking mundial de feminicídio, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), além dos números não registrados.

“A cada instante temos um caso de feminicídio. Não podemos nos calar diante desse grande retrocesso que vivemos nas políticas públicas aos direitos das mulheres”, contextualiza Margleyse dos Santos, Secretária da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ da APP.

Se chocar não basta. Feminicídio é crime de homicídio qualificado (Lei 13.104/2015). A violência contra a mulher está presente, independente de classe social, região, raça e idade.

A sociedade não pode fechar os olhos para este crime, é preciso o enfrentamento. Por isso, ao testemunhar uma situação de violência contra a mulher, não se omita e ofereça ajuda.


Canais de denúncia

180 – Central de Atendimento à Mulher

181 – Disque Denúncia Estadual / Paraná

153 – Patrulha Maria da Penha – Disponível em capitais e algumas cidades, informe-se

Delegacia da Mulher – Procure atendimento específico para o acolhimento de mulheres na sua cidade

190 – Polícia Militar

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