15 de maio foi dia de greve e não pode ser contado como falta

15 de maio foi dia de greve e não pode ser contado como falta

Direção da APP-Sindicato já cobrou do governo o direito à reposição do dia da Greve Nacional da Educação

Foto - APP-Sindicato

A última quarta-feira (15) foi marcada por gigantescos protestos em todo o país. Professores(as), funcionários(as) e estudantes da educação básica, das universidades públicas e dos institutos federais foram às ruas em mais de 200 cidades por todo o Brasil para dizer não ao fim da aposentadoria e sim à educação pública. No Paraná não foi diferente. A categoria já havia aprovado a paralisação na assembleia do dia 23 de março e o governo foi devidamente informado como determina a lei de greve.

“Realizamos grandes manifestações em várias cidades, a categoria participou massivamente. Somente em Curitiba, cerca de vinte mil pessoas foram às ruas. Um momento importante de luta de educadores e também de estudantes contra os ataques do governo”, avaliou Hermes Leão presidente da APP-Sindicato.

O governo do Paraná, infelizmente, divulgou à imprensa na sequência da manifestação, através da Secretaria da Administração e Previdência, informação de que a falta seria lançada aos(às) educadores(as).

“É um desrespeito num momento em que o governo propaga que está dialogando com os servidores. Estranhamente, a informação não partiu da Seed, que deveria ser a responsável pelo calendário escolar”, afirmou Hermes. Segundo o presidente da APP-Sindicato, a autonomia das escolas e da própria secretaria está novamente em xeque e isso precisa ser revisto imediatamente.

“Liguei para o secretário Renato Feder para que o governo reveja esta medida. Nunca nos negamos a repor os dias de paralisação, porém mais uma vez o governo demonstra perseguição aos educadores que lutam por seus direitos. Queremos que isto seja revisto e os profissionais e estudantes tenham o direito a reposição das aulas”, finaliza Hermes.

A direção estadual da APP-Sindicato continua acompanhando esta e outras demandas da categoria e solicita que os(as) educadores(as) acionem o sindicato em caso de suspeita de perseguição ou ataque a seus direitos.

Veja também: imagens dos protestos realizados na capital e no interior.

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